quarta-feira, 29 de abril de 2009

Súmula da 1ª Tertúlia do OTA CUL


Tema da sessão
: A Cultura em Ota. Ontem, Hoje e Amanhã

Domingo, 26 de Abril de 2009, Dia da canonização de D. Nuno Álvares Pereira

A tertúlia começou pontualmente à hora marcada, 11 horas de domingo. Estiveram presentes 42 pessoas. Entre estas estavam algumas pessoas da nossa comunidade que se dedicam, de forma profissional ou amadora, às diversas artes da cultura: pintura, escultura, literatura, história, cinema, musica, fado, etc.
Primeiro ponto de reflexão: A Cultura Hoje – Expressões no tempo presente.
Os artistas presentes tiveram a oportunidade de divulgar o seu trabalho até à data e o que estão a realizar. Outras pessoas presentes na sala, ligadas a outras realidades culturais, apresentaram igualmente os seus trabalhos. Despertamos o sentimento que sabemos pouco um dos outros e que era interessante esta partilha de informação.
Do passado ao presente. O nosso património e a nossa história. Este foi o segundo ponto debatido. Quantas coisas, quanta história está por escrever, quanto património está abandonado e desprezado. Falamos do “Canhão Cársico da Ota” cujo valor paleológico e arqueológico está por avaliar. Uma vez recuperado poderia ser incluído numa rota de passeios pedestres. O “castro de Ota”, o olival que deu abrigo às tropas de Napoleão, o “serrado da cruz”, onde a Rainha Santa Isabel ensinava catequese às crianças, o lugar da “Senhora de Lourdes”, os museus de Alenquer… O Otacul pretende despertar a comunidade para a nossa responsabilidade comum de defender e promover este património cultural.

Por fim, o terceiro ponto da nossa discussão: Que Futuro? Pensar OTA daqui a 10 anos; daqui a 50 anos…
Desde o inicio da tertúlia que a conversa estava bem animada e a assembleia muito participativa. Neste terceiro ponto o entusiasmo e a participação foram ainda maiores.
Registamos aqui, de forma sumária, as propostas colocadas:
- Defender uma arquitectura local coerente. Não permitir que a Ota se transforme em mais um “dormitório” de Lisboa.
- Obras de arte na igreja paroquial. Que os artistas locais pudessem deixar uma obra sua na igreja, cobrindo as paredes laterais desta.
- Criar um Centro Cultural, onde se conservasse o património cultural de Ota, com biblioteca, vídeo e audioteca, etc
- Encontrar um “conceito”, isto é, uma “ideia força” que podesse aglutinar estes projectos. Por exemplo: “Terras de Alenquer, terras das Rainhas”
- Cooperação entre as instituições da Ota: a Igreja, o Centro Social, etc
- Cooperação e maior proximidade afectiva entre a Base Militar e a Ota civil.
- Um “Projecto Global para a Ota
O tempo chegou rapidamente ao fim. Todos queriam dar ideias sobre o que deveria e o que não deveria acontecer. E apesar deste ponto ter tido o dobro do tempo dos anteriores ficamos com a sensação de que agora é que deveria começar a tertúlia.
Todos os participantes deixaram bem expresso a sua vontade em colaborar nas várias vertentes do OTA CUL.
Em breve será anunciada a nossa próxima iniciativa.


2 comentários:

Anónimo disse...

Na realidade a nossa terra tem uma linda história, e o nosso povo precisa de revive-la para a poder transmitir aos nossos jovens e crianças.
Este povo de Ota que é um povo acolhedor, deve de ter orgulho da sua própria história.
Luisinha, desejo-lhe muito sucesso para este projecto que a todos nos vai enriquecer

Anónimo disse...

Não acredito que haja alguém que não queira aprender desde que tenha
oportunidade.
A valorização pessoal é uma aprendizagem constante. Por esta razão penso que a Ota não é excepção e todos juntos vamos tentar fazer com que esta nossa terra, que tem uma história tão rica,não fique parada no tempo.
Parabéns aos mentores desta iniciativa.
Maria Augusta Carvalho